ELZA LIMA
Atualmente é fotógrafa da Secretaria Executiva de Cultura do Estado do Para.
Atualmente é fotógrafa da Secretaria Executiva de Cultura do Estado do Para.
Fotografa desde 1984. Dirigindo o olhar ao homem ribeirinho do Baixo Amazonas, participou do Projeto Fotoativa / Cidade Velha, de documentação do núcleo histórico da Cidade de Belém, no ano de 1985;
Em 1987 atuou no PROJETO AÇÃO CULTURAL E PEDAGÓGICA, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura/SEMEC, com a finalidade de interação Escola-comunidade, cabendo ao Centro de Recursos Audiovisuais da Amazônia/CRAVA, ao qual Estava vinculada, a implantação do projeto na área visual.
Entre os anos de 1996 e 1999, visitou oito tribos indígenas dos Estados do Pará e Maranhão documentando o modo de vida das comunidades tradicionais. O projeto foi desenvolvido em convênio com a Fundação Nacional do índio (FUNAI);
Em 1997 participou da publicação Brasil Bom de Bola, que documentou as “peladas” em várias regiões brasileiras com 11 fotógrafos e escritores, como Manuel Barros, Patativa do Assaré, dentre outros;
Em 1999 documentou, juntamente a Ed Viggianii, Antonio Augusto Fontes, Celso Oliveira e Tiago Santana, as fronteiras do Brasil, trabalho que resultou em publicação homônima.
Ganhou, 1999, a bolsa Vitae, com “Viagem ao Cuminá”, refazendo 100 anos depois, a viagem da Cartógrafa Otille Coudreau, primeira mulher a fotografar a Amazônia;
Em 2003, ganhou a bolsa pesquisa do Instituto de Artes do Pará para realizar pesquisa do Rio Nhamunda, lendário pela suposta existência das “Amazonas” na viagem de Francisco Orellana, durante a descoberta do rio homônimo. Pesquisa que continua inédita precisando da segunda etapa para ser concluída.
Em 2010, ganhou o XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de fotografia com o tema “O Lago da Lua ou Yaci Uaruá- As Amazonas do Rio Mar” Este projeto propôs uma expedição que percorreu o Rio Nhamundá, partindo de Oriximiná, visitando os municípios de Nhamundá, Juruti, Faro e Terra Santa, com a finalidade de captar imagens de mulheres arrimo de família, e registrar como se preserva a lenda das mulheres guerreiras na memória destas comunidades. Fazendo uma suposição de que se Orellana descobrisse nos dias de hoje o rio mar que tipo de Amazonas, ele encontraria.
Em 2013, foi contemplada pela 12º edição da Bolsa de Criação, Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística do Instituto de Artes do Pará.
O projeto “À Deriva” começou a ser pensado em 2010, durante uma viagem de barco iniciada em Santarém, que percorreu os rios Amazonas, Trombetas e Nhamundá, até alcançar a divisa entre o Pará e o estado do Amazonas. Era o momento de uma das maiores secas. Presenciar aquela inóspita paisagem mudou radicalmente minha estrutura e perceptiva da região do Grande Rio, o qual percorro há 25 anos.
A fotografia é hoje uma ferramenta política e social de extrema importância para entender o mundo em que vivemos. Este trabalho objetiva traduzir em imagens, minhas preocupações sobre o destino da Amazônia, propondo a utilização de suportes que permitam um diálogo simbólico, subjetivo e crítico com o espaço onde se desenvolve minha pesquisa.
Atualmente é fotógrafa da Secretaria Executiva de Cultura do Estado do Pará e desenvolve trabalho de documentação das manifestações culturais na região conhecida como Baixo Amazonas, no estado.
R$ 60,00
"Olhar a cidade. Perscrutá-la por cima, por baixo, em seus interstícios. Percebê-la na sua grandiosidade épica e nos seus detalhes quase insignificantes. Entendê-la como a somatória de tempos, histórias, embates políticos e econômicos, crenças e sobreposição de ideias que rabiscam e transformam continuamente o território."
Eder Chiodetto, curador
“Olhar a cidade. Perscrutá-la por cima, por baixo, em seus interstícios. Percebê-la na sua grandiosidade épica e nos seus detalhes quase insignificantes. Entendê-la como a somatória de tempos, histórias, embates políticos e econômicos, crenças e sobreposição de ideias que rabiscam e transformam continuamente o território.”
Peso | 0,400 kg |
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Dimensões | 13,8 × 15,8 cm |
Fotógrafo, teórico e historiador da fotografia.
Boris Kossoy, fotógrafo, teórico e historiador da fotografia inclui em sua formação os títulos de arquiteto, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie (SP), mestre e doutor pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Paralelamente à sua carreira profissional, acadêmica e artística dedicou-se desde cedo ao magistério. Obteve os títulos de Livre-Docente e Professor Titular pelo departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Segue atualmente como professor do Programa de Pós Graduação da mesma instituição. Ao longo de sua carreira acadêmica a fotografia tem sido o centro de suas investigações em diferentes vertentes: teoria, história e poética. Alguns de seus livros nessas áreas se tornaram obras de referência como Hercule Florence, a descoberta isolada da fotografia no Brasil, obra que mereceu edições no México, Espanha, Alemanha, França, Estados Unidos. É autor também de Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro; Fotografia e História; Realidades e Ficções na Trama Fotográfica; Lo Efímero y lo Perpetuo en la Imagen fotográfica; Viagem pelo Fantástico, entre outros livros.
R$ 150,00
Diversos acontecimentos espalhados pelo globo parecem ter nos colocado em um estado de suspensão da realidade. A lógica não costuma ser mais a raiz de discursos, campanhas ou visões de mundo. Muitos argumentos distorcem ou simplificam realidades que envolvem o desenvolvimento sustentável deste planeta, a movimentação de populações vulneráveis e outros tantos temas que deveriam ser discutidos de maneira profunda e não com frases de efeito e propostas mal ajambradas.
República das Bananas é uma resposta a este estado de desilusão e desencanto político e social. O realismo surrealista da mostra é baseado em fatos reais, mas extrapolado ao mesmo nível de fantasia de tantos discursos recentes. O Estado criado por Shinji Nagabe se vê sob o jugo de um cruel e populista ditador, enquanto parte de seu povo se mantém cego ou construindo frágeis facetas aceitas por esta sociedade, que rapidamente se rompem e revelam aspectos inaceitáveis neste controlado ambiente. Do outro lado desta narrativa está uma rebelião que faz uso da mesma banana que cega e censura para construir suas armas e bombas caseiras. Esta resposta visceral, guerrilheira, abre caminho para o confronto direto com uma visão absolutamente retrógrada e conservadora.
Estão presentes no trabalho elementos centrais das transformações sociais e políticas vividas recentemente em tantos países: a violência, a religiosidade extremada e uma volta ao controle de costumes em um marcante retrocesso na garantia de liberdades individuais. Ao retratar de maneira satírica este universo, Nagabe expõe suas contradições e conexões com a realidade que vivemos ou tememos viver. O mergulho nesta república fictícia e sua ácida fantasia tropical pede uma reflexão sobre o papel de cada um nos rumos escolhidos para nossas comunidades e aqueles que ainda iremos escolher.
Felipe Abreu
Curador
Lançado em 1971, Viagem pelo fantástico, referência da fotografia brasileira, ganha segunda edição após 50 anos. Considerado como um dos títulos pioneiros latino-americanos, no que hoje se caracteriza como “fotolivro”, Boris Kossoy desenvolveu nesta obra a ideia de narrativas fotográficas, que abordam de forma silenciosa múltiplos cenários, histórias, sujeitos e sensações. Boris Kossoy, (1941, São Paulo) é fotógrafo, acadêmico e historiador da fotografia. É doutor pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo e professor livre-docente e titular da ECA-USP. Foi diretor do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (1980-1983) e diretor da divisão de pesquisas do Centro Cultural São Paulo (1995-1997). Alguns de seus livros são consideradas obras de referência, assim como o clássico Hercule Florence, a descoberta isolada da fotografia no Brasil, livro que ganhou edições no México, Espanha, Alemanha, França, Inglaterra e Estados Unidos. É autor também Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro; Fotografia e História; Realidades e Ficções na Trama Fotográfica; Os Tempos da Fotografia; O Encanto de Narciso; O Olhar Europeu: o Negro na Iconografia Brasileira do Século XIX, este último em coautoria com Maria Luiza Tucci Carneiro, entre outras obras. Suas obras fotograficas integram as coleções permanentes do Museum of Modern Art (EUA), Bibliothèque Nationale (França), Centro de la Imagen (México), Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, entre outras instituições. Em 1984, recebeu a condecoração Chevalier de l’ Ordre des Arts et des Lettres do Ministério da Cultura e da Comunicação da França, pelo conjunto de sua obra.
Peso | 0,300 kg |
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Dimensões | 21 × 30 cm |
Título | Viagem pelo Fantástico + Revisitando Viagem pelo Fantástico |
Autor | Boris Kossoy |
Formato | 21 x 30 cm |
ISBN | 978-65-89200-06-2 |
Acabamento | Capa Dura |
Páginas | 96 (+ 56 do caderno Revisitando Viagem pelo Fantástico) |
Impressão | Processo exclusivo FullBlack® |
Editora | IpsisPUB |
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