Revista Morel #7

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  • Sumário

ENTREVISTA
O voo de Tiganá Santana. Texto Ronaldo Bressane. Fotografia Bob Wolfenson.

POESIA
Versos inéditos de Ana Martins Marques, Bruna Beber, Carola Saavedra e Laura Erber.

ARTES VISUAIS
A cosmogonia feminina de Daiara Tukano, recriada em poema de Renata Tupinambá.

RETRATO CALADO
Bruno Torturra relembra uma visita a Davi Kopenawa.

SE EU FOSSE…
Shakira, por Carlos Eduardo Pereira. Ilustração: Talita Hoffmann.

INTERVALO
Uma fábula de Vitor Ramil ilustrada por Eloar Guazzelli.

FICÇÃO
A viagem pelo fantástico de Boris Kossoy e um conto inédito de Carol Bensimon.

NÃO-FICÇÃO
J.R. Duran visita Oradour-sur-Glane.

ENSAIO
Giselle Beiguelman pensa as artes visuais com inteligências artificiais.

CARTUM
Aline Zouvi e o paradoxo quântico.

  • Morel. #7 Capa Tiganá Bob
  • Morel. #7 Capa J. R. Duran
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MOREL #7

“Quem não conhece o passado está condenado a repeti-lo“,

eis uma das frases mais repetidas do filósofo hispanoamericano George Santayana. Mas parece que só se lembram dessa frase quando acontece alguma tragédia. “No Brasil, a cada 15 anos se esquece dos últimos 15 anos”, dizia Ivan Lessa sobre nossa notória falta de memória. O tema é uma das bússolas desta Morel – que, como você já notou, é pautada pelas associações de ideias mais imprevistas. O esquecimento surge enfático na entrevista do ensaísta e compositor Tiganá Santana, quando sublinha que o Brasil está longe de promover a reparação histórica devida aos séculos de escravidão – não temos, por exemplo, sequer um museu para lembrar dos horrores deste período. Se o horror aconteceu uma vez, pode acontecer de novo; é preciso lembrá-lo sempre, para que não se repita não se pode dar anistia ao horror. Na outra capa da edição, J.R. Duran visita Oradour-sur-Glane, cidadezinha francesa que foi vítima de um cruel massacre nazista. Mesmo totalmente destruída, preferiu-se refazer a localidade ao lado da vila original para preservar o impacto da devastação – como um lembrete de que o horror sempre espreita. Originalmente o tema da edição seria o fantástico – sugerido pelo memorável ensaio visual de Boris Kossoy, que acaba de completar 50 anos –, mas os colaboradores moréis têm suas liberdades. Assim, a narrativa de Carol Bensimon, que conversa com as imagens de Kossoy, transita pelos desvãos de uma memória muito peculiar, assim como o conto escrito por Vitor Ramil a partir da cidade de nanquim de Eloar Guazzelli rememora os fragmentos de uma família, no novo caderno Intervalo. A memória vai ainda mais longe, como no flagra de Bruno Torturra em seu encontro com Davi Kopenawa no meio da floresta, ou no poema de Renata Tupinambá, inspirado na cosmogonia do Alto Rio Negro nas visões de Daiara Tukano, ou na história do futuro redesenhada pelas inteligências artificiais pilotadas por Giselle Beiguelman. Memórias felizes, irritadas ou perturbadoras percorrem os poemas de Ana Martins Marques, Bruna Beber, Carola Saavedra e Laura Erber, bem como o conto de Carlos Eduardo Pereira, ou as imagens de Talita Hoffmann, Eduardo Kerges e Aline Zouvi. Lembre-se de tudo o que importa agora, porque mais tarde você pode esquecer. E tenha um delicioso outono.

Informação adicional

Peso 0,300 kg
Dimensões 21 × 28 × 7 cm
Escolha a edição

Morel. #7 Capa Tiganá Bob, Morel. #7 Capa J. R. Duran

Editora

IpsisPUB

Idioma

Português

Tipo Capa

Brochura

Páginas

104

ISSN

.

Dimensões

21 X 28 cm

Papel Capa

MasterBlank 270g

Papel Miolo

Munken 120g, Polen Bold 90gr

Impressão

Processo digital – INDIGO 10.000

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